quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Maracatu Lua Nova participa do 8º Festejo do Tambor Mineiro


Fundado em 2002, o Maracatu Lua Nova se dedica exclusivamente à tradição do maracatu de baque virado. Nesses anos de atividade, o grupo vem realizando uma intensa pesquisa sobre os modos mais tradicionais de se fazer maracatu e com isso se destaca na cena percussiva brasileira por apresentar um produto fiel às nossas tradições, completo em seus fundamentos e personagens e de elevado grau de excelência tanto musical quanto visual.

O maracatu, da forma hoje conhecida, tem suas origens na instituição do Rei do Congo.
A presença da corte de reis negros já fazia parte das narrativas de viajantes estrangeiros ao Brasil desde o século XVII. Trata-se de uma manifestação cultural que tem como objetivo principal coroar reis negros com uma festa repleta de música e dança.

Um cortejo de maracatu é formado por um estandarte que segue a frente abrindo o caminho, logo atrás a dama do paço - que carrega a calunga, símbolo máximo do grupo. Ladeando o cortejo segue dois cordões de catirinas, dançarinas jovens que usam vestimentas leves e coloridas. No centro vão as baianas, senhoras que usam saias bem rodadas e a corte – rei, rainha e o pálio. Logo atrás, ainda entre as dançarinas vem o bloco de percussão, cuja instrumentação é constituída por alfaias - tambores graves e de grande sonoridade; caixas de guerra e taróis; gonguê - um agôgo grande e de apenas uma campânula; e ganzás.

O Maracatu Lua Nova vem realizando, desde 2002, um trabalho com a comunidade do Bairro Aparecida, região noroeste de BH, com excelentes resultados. Tendo feito importantes apresentações em nosso estado com grande repercussão.

Coordenado e dirigido por André Salles-Coelho o grupo conta com cerca de 50 integrantes em sua maioria moradores do bairro Aparecida, região noroeste de Belo Horizonte, onde o grupo mantém sua sede.

Mais informações: http://www.maracatuluanova.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário